quarta-feira, 21 de outubro de 2009

RELAÇÃO DOS PROFESSORES CURSISTAS - GESTAR II

RELAÇÃO DOS PROFESSORES CURSISTAS - GESTAR II
LÍNGUA PORTUGUÊSA
PROFESSORA: TELMA RÉGIA SOARES BEZERRA

Francisca Elieda Carvalho - CAIC
Luiza Amélia Pereira Rodrigues - Esc. de Cid. Santa Rosa
M.ª Socorro Bezerra Cavalcante - Esc. de Cid.Vilebaldo B. Martins
Maria das Graças Sousa Gomes - Esc. de Cid. Maria José B. de Melo
Maria de Fátima Ribeiro - Esc. Coração de Jesus
Maria do Carmo da Costa Santos - Esc. de Cid. Umbelino A. da Silva
Maria do Socorro Sampaio Sousa - Esc. de Cid. Santa Rosa
Maria Gizelda Magalhães Lima - Esc. de Cid. Ibiapaba
Maria José Pereira de Paulo - Esc. de Cid. De Ingá
Maria Keilyane Melo Ferreira - Esc. de Cid. Furtado Leite
Maria Leidiane Soares Lima Paiva - Esc. de Cid. Francisco Carlos de Pinho
Maria Nazaré de Deus - Esc. de Cid. Samuel Lins
Maria Socorro Araújo - Esc. Vilebaldo Barbosa Martins
Mariana Bezerra Neta - Esc. de Cid. João Luciano
Marta Maria Rodrigues da Silva - Esc. de Cid. Santa Rosa
Patrícia Maria Batista Barbosa - Esc. de Cid. Carlota Colares
Paula Lea Pereira Silva - Esc. de Cid. Olavo Bilac
Raimunda Soares Azevedo - Esc.. de Cid. Carlota Colares
Regilene de Oliveira Paiva - Esc. de Cid. Luis Ximenes Aragão
Silvia Helena de Sousa Aragão - Esc. Jose Freire Filho
Simone Pinto de Oliveira - Esc. de Cid. Lutando para Vencer
Sônia Maria Ximenes Macêdo - Esc. de Cid. Francisco Carlos de Pinho
Zenóbia Moreira do Bonfim - Esc. de Cid João Luciano
Zildete Rodrigues Soares - Esc. de Cidadania
Zulinete Beserra Moreira - Esc. de Cid. Lutando Para Vencer
Antonieta Inácio de O. Rodrigues - Esc. de Cid. Santo Antonio
Marta Maria Rodrigues da Silva - Esc. de Cid. Santa Rosa
Edileuza Silvestre Pinto - Esc. de Cidadania Santo Antonio
Antonia Jane Cleide Sampaio Fontelem - Esc. de Cidadania Vilebaldo Martins
Francisca Martins da Maia - Esc. de Cid. Joaquim F. do Bonfim
Maria Gorete Correia - Esc. de Cid. Santo Antonio
Ana Célia Rodrigues Barreto - Esc. de Cid. José Martins de Lima
AGENDA DE TRABALHO - GESTAR II
1ª OFICINA – LÍNGUA PORTUGUESA - DATA 14 /10/2009 - CARGA HORÁRIA: 04 HORAS
PROFESSORA FORMADORA: TELMA RÉGIA SOARES BEZERRA

UNIDADE 1: VARIANTES LINGUISTICAS: DIALETOS E REGISTROS

Seção 1: As inter-relações entre Língua e Cultura.
Relacionar língua e cultura.
Acolhida: Receber os cursistas com um cartão, mensagem e música ambiente.
Reflexão sobre a mensagem: “Educador -
Presença presente”, de Amélia Albuquerque.
Antes de ler o texto, colocar o nome em um cartaz e instigar o porquê do título
Leitura do texto: “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade.
Fazer questionamentos: Quem já conhecia o autor? O que sabem sobre ele?
Exposição de livros de Carlos Drummond de Andrade.
Utilizar a “dinâmica das flores”, dividir a turma em grupos e pedir para que façam a dramatização do texto. Será escolhido um grupo para a representação do mesmo.
Falar sobre o que é crônica.
Exposição em slides sobre as inter-relações entre Língua e Cultura..
1 hora
Sugestão de Atividade: Dramatização, TP1, página 17.

Seção 2: Os Dialetos do Português
Introduzir o assunto com o slide: “Coisas de Nordestino”.
Exposição do assunto através de slides.
Para exemplificar o dialeto regional, fazer a leitura do texto: “O assaltante”.
Leitura do texto “O doce pecado” (trecho), de Sylvia Orthof para exemplificar o dialeto de idade.
Finalizar com a leitura do texto: Antigamente”, de Drummond.
30 minutos
Sugestão de Atividade: Dicionário dos jovens. TP1, página 23; Dramatizar o texto: “O assaltante”.

Seção 3: Os Registros do Português
Identificar os principais registros do português.
Apresentação do conteúdo em slides.
Atividade 11 - TP1 página 35, 36.
20 minutos
Sugestão de Atividade: Indo à sala de aula. TP1, página 36

INTERVALO: 10 MINUTOS

UNIDADE 2: VARIANTES LINGUISTICAS: DESFAZENDO EQUÍVOCOS

Seção 1: A Norma Culta.
Caracterizar a norma culta.
Exposição de slides sobre o assunto.
Leitura do texto: “Por que seus pais estão se divorciando”. Pág. 62, 63.
Leitura do texto “Na Cama Que Um Drome Só”, de Dideus Sales e Hernandes Pereira.
20 minutos

Seção 2: O texto literário
Caracterizar o texto literário.
Leitura do texto: “Caso do vestido”, de Carlos Drummond de Andrade.
Leitura feita pelos professores cursistas.
Atividade 6 e 8 – TP1. Páginas 70 e 71.
Exposição de slides para explicar o conteúdo.
Ouvir a música: “O casamento dos pequenos burgueses”, de Chico Buarque.
Reflexão sobre a música.
Atividade 11 - TP1. Páginas: 74 e 75
1 hora

Seção 3: Modalidades da língua
Caracterizar a língua oral e a língua escrita.
Predição do texto.
Leitura do texto: “Sexa”, de Luis Fernando Verríssimo”. Página 78 – TP1.
Atividades 13 e 15 – TP1 – Páginas: 79 e 81.
30 minutos
Sugestão de Atividade: Avançando na prática: Auto avaliação - TP1, página 86.

Avaliação
Avaliar o encontro.
Entregar a folha xerocada para que cada cursista faça sua avaliação da oficina.
10 minutos

CIDADEZINHA QUALQUER

CIDADEZINHA QUALQUER

Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar.
Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
De Alguma poesia (1930)


Carlos Drummond de Andrade

JOSÉ

José
E agora, José?A festa acabou,a luz apagou,o povo sumiu,a noite esfriou, e agora, José?e agora, Você?Você que é sem nome,que zomba dos outros,Você que faz versos,que ama, protesta?e agora, José? Está sem mulher,está sem discurso,está sem carinho,já não pode beber,já não pode fumar,cuspir já não pode,a noite esfriou,o dia não veio,o bonde não veio,o riso não veio,não veio a utopiae tudo acaboue tudo fugiue tudo mofou,e agora, José?E agora, José?sua doce palavra,seu instante de febre,sua gula e jejum,sua biblioteca,sua lavra de ouro,seu terno de vidro,sua incoerência,seu ódio, - e agora?Com a chave na mão quer abrir a porta,não existe porta;quer morrer no mar,mas o mar secou;quer ir para Minas,Minas não há mais.José, e agora?Se você gritasse,se você gemesse,se você tocasse,a valsa vienense,se você dormisse,se você cansasse,se você morresse....Mas você não morre,você é duro, José!Sozinho no escuroqual bicho-do-mato,sem teogonia,sem parede nuapara se encostar,sem cavalo pretoque fuja do galope,você marcha, José!José, para onde?

Carlos Drummond de Andrade

PRECISA-SE DE UM AMIGO

PRECISA-SE DE UM AMIGO
Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.Pode já ter sido enganado ( todos os amigos são enganados). Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um amigo.Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Carlos Drummond de Andrade

DESEJOS


Desejos

Desejo a você…Fruto do matoCheiro de jardimNamoro no portãoDomingo sem chuvaSegunda sem mau humorSábado com seu amorCrônica de Rubem BragaFilme antigo na TVTer uma pessoa especialE que ela goste de vocêMúsica de Tom com letra de ChicoFrango caipira em pensão do interiorOuvir uma palavra amávelTer uma surpresa agradávelNoite de lua CheiaRever uma velha amizadeTer fé em DeusRir como criançaOuvir canto de passarinhoSarar de resfriadoFormar um par idealTomar banho de cachoeiraPegar um bronzeado legalAprender um nova cançãoEsperar alguém na estaçãoQueijo com goiabadaPôr-do-Sol na roçaUma festaUm violãoUma serestaRecordar um amor antigoTer um ombro sempre amigoUma tarde amenaTocar violão para alguémOuvir a chuva no telhadoVinho brancoBolero de RavelE muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

Antigamente

LINGUAGENS E CÓDIGOS
PF: TELMA RÉGIA SOARES BEZERRA
Antigamente

ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passasse a manta e azulava, dando às de vila-diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água. HAVIA OS QUE tomaram chá em criança, e, ao visitarem família da maior consideração, sabiam cuspir dentro da escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: “Farei presente.” Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu, exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”, ao que o Reverendíssimo correspondia: “Para sempre seja louvado.” E os eruditos, se alguém espirrava — sinal de defluxo — eram impelidos a exortar: “Dominus tecum”. Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso metiam a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam, quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. Verdade seja que às vezes os meninos eram mesmo encapetados; chegavam a pitar escondido, atrás da igreja. As meninas, não: verdadeiros cromos, umas tetéias. ANTIGAMENTE, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim por tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde Judas perdeu as botas. Uns raros amarravam cachorro com lingüiça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um cabrito, não tivesse catinga. Acolhiam com satisfação a visita do cometa, que, andando por ceca e meca, trazia novidades de baixo, ou seja, da Corte do Rio de Janeiro. Ele vinha dar dois dedos de prosa e deixar de presente ao dono da casa um canivete roscofe. As donzelas punham carmim e chegavam à sacada para vê-lo apear do macho faceiro. Infelizmente, alguns eram mais do que velhacos: eram grandessíssimos tratantes.ACONTECIA o indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a phtysica, feia era o gálico. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos lombrigas, asthma os gatos, os homens portavam ceroulas, botinas e capa-de-goma, a casimira tinha de ser superior e mesmo X.P.T.O. London, não havia fotógrafos, mas retratistas, e os cristãos não morriam: descansavam. MAS TUDO ISSO era antigamente, isto é, outrora.
Carlos Drummond de Andrade

QUADRILHA

QUADRILHA

João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade

No Meio do Caminho

No Meio do Caminho
No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra
Carlos Drummond de Andrade

As sem-razões do amor

As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo.Eu te amo porque te amo.Amor é estado de graçae com amor não se paga.Amor é dado de graça, é semeado no vento,na cachoeira, no eclipse.Amor foge a dicionáriose a regulamentos vários.Eu te amo porque não amobastante ou demais a mim.Porque amor não se troca,não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada,feliz e forte em si mesmo.Amor é primo da morte,e da morte vencedor,por mais que o matem (e matam)a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR
.Carlos Drummond de Andrade

O ASSALTANTE

ÁREA TEMÁTICA: LINGUAGENS E CÓDIGOS
PROF. FORMADORA: TELMA RÉGIA SOARES BEZERRA


O ASSALTANTE

Assaltante nordestino

- Ei, bichim... Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula nem faça muganga... Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia...

Assaltante mineiro
- Ô sô, prestenção... Isso é um assarto, uai... Levanta os braço e fica quetim quesse trem na minha mão ta cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje, vai andando, uai! Ta esperando o quê, uai!!!

Assantante gaúcho
- Ô, guri, ficas atento... Bah, isso é uma assalto... Levantas os braços e te aquietas, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas pra cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.

Assaltante carioca
- Seguinte, bicho... Tu te deu mal. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os braços, rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra... Vai andando e, se olhar pra trás, vira presunto...

Assaltante baiano
- Ô, meu rei... (longa pausa) Isso é um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas não se avexe não... (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho... (longa pausa) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado... Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada...

Assaltante paulista
- Orra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços, meu... Passa a grana logo, meu... Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corinthians, meu... Pô, se manda, meu...

OBS: Utilizei este texto para exemplificar os dialetos regionais.

RELATÓRIO DA 1a OFICINA - GESTAR II





RELATÓRIO DA 1ª OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA – GESTAR II
PROFESSORA FORMADORA: TELMA RÉGIA SOARES BEZERRA
DATA: 14/10/2009 LOCAL: COLÉGIO ESTADUAL REGINA PACIS

A Formação foi dividida em duas partes, cada uma de quatro horas. Pela manhã, aconteceu um encontro com todos os formadores de Língua Portuguesa e Matemática e os professores cursistas inscritos.
A abertura foi feita pelo Secretário de Educação do Município o professor Antonio Avelar Macedo Neri. O mesmo enfocou a importância do curso para os professores. Em seguida a Coordenadora Administrativa Maria Ozair Medeiros de Sousa fez suas considerações em relação ao curso.
Foi apresentado slides sobre a estrutura do Programa em que todos os formadores fizeram suas considerações, sanando as dúvidas dos cursistas, à medida que apareciam.
A turma foi dividida em grupos para fazer o estudo do Guia Geral, unidades 1 e 2. Os mesmos utilizaram cartazes e fizeram as apresentações sendo aprofundadas pelos professores formadores.
À tarde, as oficinas foram direcionadas em salas separadas, com seus respectivos formadores.
Meus alunos foram acolhidos com um cartão e música ambiente. Fizemos a reflexão da mensagem.
Trabalhamos o texto: “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade para introduzir a Unidade um. Fizemos a leitura, a interpretação e a dramatização do mesmo. Um grupo foi sorteado para apresentar-se.
Abordamos o assunto da seção um e fizemos o fechamento com um “passeio por Carlos Drummond de Andrade”, havendo uma apreciação das obras e textos espalhados na sala do autor.
As seções dois e três foram introduzidas com o texto: “O assaltante”, lido de forma dinâmica por mim. Realizamos algumas atividades dos instrumentais e reforçamos os conteúdos em tópicos.
O fechamento da unidade um foi feita com uma apresentação de slides intitulada de: “Só nordestino entende”.
Iniciamos a Unidade dois fazendo a leitura dos textos: “Por que seus pais estão se divorciando” e “Na cama que um drome só”. O objetivo desta leitura, era fazermos um paralelo entre a Linguagem Formal e Informal, através da participação dos professores cursistas.
As seções dois e três foi introduzida pela leitura do texto: “Caso do vestido”. Realizamos algumas atividades às quais foram apresentadas de forma grupal e individual.
Na avaliação, tivemos como pontos positivos: Participação, integração, dinamismo da mediadora, pontualidade, organização, domínio, clareza, criatividade, material bem definido e envolvente, facilidade no repasse dos conteúdos, textos extras, metodologia, boa preparação e descontração da mediadora e a dramatização. Como negativos: O horário foi insuficiente para os estudos. Como sugestões: Que o encontro seja realizado em local mais arejado, de preferência no turno da manhã.
Apesar do local não ser muito adequado, por ser muito quente, a avaliação foi considerada positiva. Percebi o interesse e participação dos professores cursistas, questionando as datas dos outros encontros.